Todos já passamos por um momento em nossas vidas onde não conseguimos exercer todo o nosso potencial criativo para resolver algum problema. Seja você um designer gráfico tentando entregar um material de comunicação visual para seu cliente ou uma mãe tentando criar uma história para contar ao seu filho na hora de dormir.
O conceito de bloqueio criativo como conhecemos hoje, já foi chamado de outra forma; Write’s Block (Bloqueio do Escritor). Esse nome foi dado por Edmund Bergler em 1947, que estudava a dificuldade de os escritores não darem continuidade em seus projetos pessoais como novos livros e artigos.
O termo precisou ser adaptado à realidade atual do mundo moderno, onde tornou-se o bloqueio criativo, já que esse novo termo abrange muitos outros tipos de criatividade que vão além da escrita.
Quem nunca se deparou com uma folha em branco e não soube por onde começar? Falaremos a seguir como superar esse obstáculo e voltar a criar com êxito.
Ele pode ser definido como um fenômeno psicológico onde uma pessoa sente dificuldade em gerar e/ou expressar suas ideias criativas de forma coerente.
Suas causas são inúmeras, mas vamos falar das principais: falta de motivação, procrastinação, excesso de possiblidades, estresse e até mesmo autocrítica. Cada um desses fatores contribui para o esgotamento mental do indivíduo, fazendo-o se sentir estagnado.
Superar essa barreira exige a exploração de técnicas e algumas estratégias que ajudam a aliviar a sobrecarga mental, recuperam a confiança e estimulam a criatividade de cada pessoa. Vamos explorar a seguir cada um dos causadores desse bloqueio.
Essa é a causa mais comum, visto que estamos falando de um esgotamento fisiológico em nosso cérebro em decorrência de um desgaste físico e emocional. Com o nível de tensão alto em nosso cérebro, é comum que nossa criatividade seja afetada negativamente e isso dificulta o processo de criação de forma espontânea.
Nem sempre estamos com a energia em alta para realizar todas as tarefas do dia, e por isso tendemos a ignorá-las até o último momento possível de entrega. A procrastinação pode gerar ansiedade e até mesmo falta de tempo, impedindo que as ideias mais autênticas não sejam formadas de forma fluida e sejam menos exploradas.
Ter várias referências e opções é um bom ponto de partida para qualquer criação, mas possibilidades em excesso com certeza dificultará o recorte certeiro do assunto em que se precisa trabalhar. Ao encarar tantas ideias ao mesmo tempo, o indivíduo pode passar por um processo paralisante, onde não consegue criar nada.
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Acontece quando a pessoa é extremamente perfeccionista, a ponto de anular qualquer ideia que tem em sua mente, descartando-a antes mesmo de testar novas possibilidades.
Inicialmente, dê uma pausa. A criatividade é proveniente do músculo mais complexo do nosso corpo: o cérebro. Analogamente, quando estamos nos exercitando e chegamos ao nosso limite, precisamos de alguns minutos (ou horas) até que possamos retomar com força total.
Com o cérebro funciona da mesma maneira, se for possível saia do ambiente e procure pensar em outras coisas para relaxar. Dessa maneira é possível dar esse descanso tão merecido para esse músculo tão importante no processo criativo.
Muitas vezes, esperamos pelas ideias perfeitas e as condições ideais para começar a criar em cima de nosso projeto, mas devemos nos lembrar que esse processo flui de forma natural. Ao simplesmente iniciarmos, é comum que as ideias entrem nos trilhos e consigamos produzir novamente.
O que os profissionais dizem? Confira abaixo o que Leonan Fernes, Diretor de Arte da nossa equipe tem a declarar sobre o assunto.
“Lembre sempre que é importante consumir referências dentro e fora do assunto antes de iniciar a criação. Busque no briefing palavras que refletem a ideia principal da arte.”
Ao questioná-lo sobre a grande quantidade postagens semelhantes no fim de ano, como por exemplo o Natal, Leonan disse: “Em geral, há dois tipos de comunicação para essa data, a institucional e outra mais ligada ao comercial, onde o cliente usa a data para promover seu produto. A partir disso é possível definir o caminho que o projeto tomará.”
Ele também fala: “Em maioria, os clientes optam mais pela visão institucional, onde querem transmitir de forma visual uma mensagem de apelo afetivo para seus seguidores. Dito isso, podemos buscar no briefing do job uma palavra-chave e usá-la tema da arte. Isso vai guiar a maneira que criaremos, desde elementos visuais complementares até mesmo as cores que usamos na arte”.
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Experienciar o bloqueio criativo é comum a todos os profissionais que usam dessa habilidade em seus projetos do cotidiano. Mas não podemos torná-lo algo definitivo em nossas vidas, devemos cultivar uma mentalidade positiva e simplesmente começar a agir
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